Eu digo e insisto: a palavra é o maior bem que temos.
Acredito nela mais do que acredito em mim mesma. Desejei ser dona do silêncio, mas logo me pego escrevendo e perguntando e comentando e dizendo. Talvez seja isso que eu faço de melhor (ou pior).
Por realmente acreditar nela, me prendo fortemente no que sai da boca das pessoas. Acredito nas promessas, nas ações e (todas) as suas razões. Eu desejaria esquecer, mas tenho boa memória. Elas me dizem seus planos, suas obrigações e me dão as mais belas citações que eu guardo na agenda da memória. Talvez elas se esquecem ou se deixam esquecer, enquanto eu lembro. E hoje percebo que ter as palavras é ter nada.
Deixo aqui minhas mais sinceras palavras, na esperança de que elas, pelo menos uma vez, signifiquem alguma coisa.